sábado, 26 de julho de 2014

WL, WGP e suas múltiplas divisões



A Liga Mundial e o Grand Prix de vôlei sofreram drásticas mudanças no regulamento a partir desse ano, com a adoção de múltiplas divisões, aumento no número gigantesco no número de participantes e promoção e rebaixamento. À primeira vista, pode ser algo para se torcer o nariz, eu mesmo me espantei quando entrei no site da FIVB por causa do inchaço das competições, mas que na Liga Mundial mostrou que, graças à separação entre divisões, aconteceu exatamente o contrário: afunilamento da competição e jogos da primeira divisão em sua totalidade bastante disputados e em altíssimo nível, mostrando que a decisão da federação foi acertada. O Brasil sentiu na pele a dificuldade da competição e quase foi eliminado na primeira fase, mas conseguiu a classificação para a fase final na bacia das almas e, no último domingo, terminou a competição com o vice-campeonato, que dadas as circunstâncias, não deve ser considerado um resultado ruim e dá esperanças para a conquista do tetracampeonato mundial na Polônia, no maior desafio do ano a ser disputado em setembro. No feminino, não deve haver grandes mudanças na primeira divisão, já que o Grand Prix durante a maior parte de sua existência foi disputado com 12 equipes, o ganho maior será para as equipes da segunda e terceira divisões, que poderão disputar competições de nível internacional com equipes parelhas, podendo desenvolver o seu vôlei ao longo dos anos. E o campeão da segundona ainda ganha, além do acesso, vaga para a fase final da primeirona. na Liga Mundial a Austrália não fez nada, mas no Grand Prix quem sabe não surge um "São Caetano" da vida no fim do mês?

(sobre a foto que ilustra o post: está disponível no site oficial da FIVB e botei ela aqui, achei ela curiosíssima, mostra a seleção da Croácia com uma jogadora chamada Senna e usando o número 1, impossível não lembrar do nosso maior esportista de todos os tempos)

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