quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Street Fighter V - Libertadores 2018

Enfim, chegou a hora! Chegou a emoção! Chegou o último post extenso do ano(momento merchan: lembrando sempre os dois últimos episódios da minha historinha
serão publicados respectivamente nos aniversários de 30 anos do lançamento de Jiban e Phantasy Star II no Japão, respectivamente). Neste feriadão de finados,
assim como no ano passado, viajei para São Paulo participar do torneio LATAM Regional Finals da Capcom Pro Tour, ou simplesmente, a "Libertadores da América
do Street Fighter V".



Esse ano pude emendar o feriadão por eu não trabalhar sábado, então foi bem mais tranquilo. Ao contrário do ano passado, quando optei
por pegar o ônibus para São Paulo em Campo Grande, esse ano optei por ir para Nova Iguaçu. Além do tempo de viagem ser melhor do que partindo da Novo Rio
ou de Campo Grande(o ônibus já cai praticamente direto no meio da Rodovia Presidente Dutra), moro um pouco mais perto do centro de Nova Iguaçu do que do
Centro do Rio, além do meu bairro ter ônibus na porta de casa para lá praticamente a cada minuto (as linhas intermunicipais da Nossa Senhora da Penha).
Saí de casa às 21:30, peguei o busão às 21:40 e, no meio de um feriadão, sem passageiros, sem trânsito, às 22:15 cheguei na Rodoviária de Nova Iguaçu.
Pronto. Por que eu não escolhi pegar o ônibus que sairia 23:05? Cheguei cedo demais, e fiquei aguardando o meu ônibus que só sairia às 23:40. Comprei um
biscoito para somar aos que eu já levava na minha mochila, além das minhas garrafinhas de mate, e enfim, 23:45, o ônibus partiu. Com pouquíssimos passageiros,
mas um deles advertiu que esta situação era uma exceção por ser meio de feriadão, que em geral a linha Nova Iguaçu X São Paulo tem boa demanda e costuma
encher em dias normais. Amanhece o sábado, exatamente às 5:13 chego na Rodoviária Tietê, em São Paulo, e aguardo a chegada do amigão Arildo Ricardo
"Mestre Ryu Kanzuki", para então, embarcarmos no metrô e posteriormente no trem da CPTM rumo à Vila Olímpia, bairro do evento da Capcom Brasil.
Não há nada melhor do que transporte sobre trilhos quando ele funciona, e não deu outra, fomos os primeiros competidores a chegar no local, nem os funcioná-
rios tinham chegado direito no local do evento, o prédio da Webedia, quando eu e o Arildo chegamos lá.

Enquanto esperávamos a hora do evento, fomos conversando, o pessoal foi chegando, o local foi enchendo, o Arildo me apresentou a alguns de seus principais
amigos, eu tendo que batalhar contra a minha timidez para cumprimentá-los. Destaque para quando ele viu sua amiga chilena, a Nicole Lechuga/Hinomoto Ani
(ou simplesmente "Muchacha-Alface", como apelidarei aqui a xará da minha boneca preferida - e roubadinha - do Guardian Heroes), onde fui o tradutor do Arildo
no diálogo deles dois e pude arranhar meu inglês enferrujado(não pratico com regularidade desde as Olimpíadas, às vezes faz uma diferença não trabalhar
em área turística). Bem, o ideal mesmo seria eu falar o espanhol, mas infelizmente ainda não me sinto seguro em conversar no idioma com pessoas que não tenho intimidade.

Enfim, a galera entrou no prédio, todos fizeram o check-in, todas as 128 vagas preenchidas(e isso deu uma polêmica danada lá fora, pois teoricamente torneio
Premier deveria ter pelo menos 256 vagas abertas), começaram as batalhas. Sem dúvida o torneio mais importante e difícil que já joguei, além dos brasileiros
e da turma de diversos países da América Latina, tivemos vários japoneses de nível top mundial lá: Itabashi Zangief, Mago, Stormkubo e Haitani. Todos eles
pertinho, ao alcance de todos. Muitas fotos tiradas, muitos vídeos feitos, presenciamos ao vivo coisas que a gente só costuma ver no Twitch(como o
Stormkubo abrindo o celular no meio da luta para checar framedata).

Enfim, as minhas lutas. Na primeira luta, enfrentei por ironia do destino meu grande amigo Arildo. Um clássico! E clássico não tem favorito. Foi uma luta
com muitos erros de ambos os lados, e quem conseguiu encaixar seu jogo primeiro levou a melhor, no caso, ele. Na repescagem, enfrentei um conhecido da cena
desde os tempos de Street Fighter IV, o Zikles. Na primeira luta venci bem, porém em seguida ele se adaptou bem ao meu jogo e conseguiu a virada, revertendo
a desvantagem. Depois de me vencer, ele engrenaria no torneio e conseguiu chegar à zona de pontuação, terminando em 25º. Eu, mais uma vez, passei vergonha
em um torneio CPT. 0-2 mais uma vez. Minha coleção de vexames só aumenta.

No almoço teve pizza e refrigerante à vontade para todo mundo, um mimo "daqueles". Infelizmente sou chato com comida e eu não comia nenhum dos sabores de
pizza que estavam preparando, então fiquei com fome. No almoço eu e o Arildo também encontramos o parceiro "FGc Watcher", que contou de um evento que rolou
no dia anterior e que teve a participação de diversos jogadores que foram ao torneio, inclusive os japoneses.

Enfim, terminei minha participação, passei a tarde e a noite descansando e curtindo o prato principal. Assistir às partidas da transmissão exibidas no telão.
Poderíamos ter até dois brasileiros na Capcom Cup com uma combinação de resultados(no caso, seria a vitória de Brolynho no Open Premier e outro brasileiro
na Final LATAM). Mas os gringos colocaram água no chopp. Torneio Open Premier dominado pelos japoneses, com direito a dobradinha(Haitani campeão e Mago
vice) e final regional com pódio gringo(Crossover da República Dominicana campeão e classificado para a Capcom Cup, Pikoro do Peru em segundo lugar -
com um M. Bison sensacional que jogava em alto nível com o V-Trigger II fazendo macetinho de Street Fighter II Champion Edition mandando o Psycho Crusher
nas costas do oponente não deixando ele se levantar direito - e Doomsnake do Panamá em terceiro). E para piorar, com Pauloweb eliminado, provavelmente não
teremos nenhuma Laura na Capcom Cup desse ano(a última esperança é o Idom lá nos EUA, mas ele precisa ter um desempenho impecável nos torneios que restam lá).
Esse ano fui muito pé-frio, todo mundo para quem eu torci ficou no "cheirinho":
Brasil eliminado na Copa(bem, pra esses eu não torço não)
Brasil vice no Mundial de Vôlei Masculino
Brasil eliminado na segunda fase do Mundial de Vôlei Feminino
Flamengo eliminado na Libertadores e na Copa do Brasil
Times brasileiros eliminados da Libertadores
Brasileiros fora da Capcom Cup

Enfim, chegava a hora de zarpar. Eu e o Arildo fomos embora antes do final do evento para não perdermos nossos ônibus, felizmente a CPTM funciona até tarde
em fins de semana e não nos deixou na mão, meu ônibus de volta, como falaram, foi bem cheio, com praticamente todos os bancos cheios, e, enfim, como o horário
de verão começou enquanto eu estava no ônibus, cheguei não muito cedo em casa. Deu até para passar no mercadinho do bairro quando desci do 541L.

Ufa! Acho que foi meu maior post do ano! Fiz poucos posts esse ano, mas acho que deu para dar uma compensada com esse CPT.

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