Fim de semana de celebrarmos a Data da Consciência Negra, então sempre há pauta recheada e eu não poderia ficar de fora. Estava pesquisando por aí sobre o game que venho jogando, o Mercenaries Blaze, que para quem não sabe sua temática, ainda que demonstrada de uma forma bem fantasiosa e lúdica, é um calo no sapato de muita gente especialmente do Hemisfério Norte: imigração ilegal. Eis que me deparo com uma postagem bem constrangedora em uma rede social pouco usada no Brasil (não é Twitter) que me faz refletir e questionar se o Tio Zuck, apesar de exagerar às vezes, no fundo está correto quanto aos filtros de conteúdo impróprio em suas redes: um usuário crítica o jogo por ser "politicamente correto" e adotar um tema, segundo ele, digno daquele palavrão em inglês que começa com S, e finaliza chamando o jogo de "lixo" por nenhum dos dois caminhos dar a opção do protagonista se aliar ao antagonista(um líder ultranacionalista de extrema direita) para que ele pudesse ter a chance, segundo ele, de "exterminar todos os imigrantes que atravessassem seu caminho". Não sei se no Japão este tema é polêmico ou se vêem com indiferença, mas a impressão é de que o tema sensível não foi muito bem aceito por lá, já que entre avanços e retrocessos, no novíssimo Mercenaries Rebirth fizeram uma trama mais "feijão com arroz", além de não ter mais nenhum personagem negro entre os bonecos jogáveis, o elenco está menos diversificado pela redução de personagens femininas jogáveis, caindo de 5 para 3(sendo que a mais legalzinha é personagem opcional), além de também não ter mais bonequinho obeso(no Mercenaries Blaze há um, sendo ele opcional). #vidasnegrasportam (imagem meramente ilustrativa com o "trombadinha" Theo, personagem jogável em um dos caminhos).
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